26 de outubro de 2010

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"Aprendi a amar menos, o que foi uma pena, e aprendi a ser mais cínica com a vida, o que também foi uma pena, mas necessário." (Tati Bernardi)

Todos os dias quando eu acordo me faço as mesmas perguntas: porque ainda insisto em nós dois; porque eu ainda me preocupo tanto e porque eu ainda me permito sofrer...
Porque ainda insisto em pensar/acreditar que tudo o que foi, foi verdadeiro e ainda vale. Não que tudo tenha sido mentira, mas uma grande parte acabou sendo, só que eu me negava a enxergar.
Eu não entendo muita coisa nesse mundo. Não sei ser assim, não sei viver assim, não gosto do meio-termo, do talvez. Não sei fingir o que eu não sinto. E não consigo esquecer facilmente aquilo que é realmente verdadeiro pra mim. Infelizmente não sei ser fria. Não consigo fugir do que deve ser encarado. Sinceramente, me arrependo bastante por ter sido tão transparente, por ter sido tão eu, tão verdadeira, por ter entregado tudo de bom que eu tinha em mim, sem o medo que eu sempre tive.
Ninguém é insubstituível, eu sei.

E, quer saber? Cansei.

Vou ser feliz!

Um comentário:

  1. Oi ruivinha!
    To sumida, né? Desculpa!
    Mas olha, falou tudo, heim?
    Infelizmente, ser a sincera, a transparente, a insistente...Sozinha: Não dá. Quando essas atitudes são tomadas somente por uma das pessoas envolvidas, não causa efeito.
    Deve ser recíproco, né?

    Beijo!
    http://serenico.blogspot.com/

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